Curso 07/05/2011

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CURSO SOBRE SAUDE MENTAL E TRABALHO

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 Introdução aos conceitos da Psicodinâmica do Trabalho, na visão Dejouriana.
 
Objetivo
 Divulgar a contribuição da psicodinâmica do trabalho para a compreensão sobre o mundo laboral dos  processos psicossociais dentro das organizações, no qual se entrelaçam a objetividade e subjetivade ao mesmo tempo.

Temas:Psicopatologia do Trabalho; a relação homem-trabalho: carga psíquica positiva e negativa, carga de trabalho,carga psíquica e organização do trabalho, o sofrimento.
Exemplos clínicos: a experiência com motoristas de ônibus em Manaus.
 
 
Ministrado por
Ângela Maria Burga de Moura        CRP: 01/12.168
Professora de pós-graduação de Segurança pública/Psicologia da Educação. 
Data:
 07/052011
 
Horário:
15hs-18hs
 
Local: Casarão de idéias . Rua Monsenhor Coutinho (entre o Rio Negro clube e o Colégio militar)   
Investimento:
 R$ 60,00- estudante
  R$ 80.00- profissional
 
Inscrições e Informações:
 
Material didático gratuito.
Será fornecido certificado.
 

Movimento Baré

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A saúde Mental em todos os Contextos

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O que é Saúde Mental? Muitas dúvidas são suscitadas a respeito deste tema, e como todo tema polêmico e de difícil definição, não recai sobre a preocupação popular conhecer mais a fundo essa problemática; exceto pelos familiares que se encontram em sofrimento tanto quanto aqueles que necessitam de algum tipo de tratamento psicológico e pesquisadores ávidos pelo conhecimento e desenvolvimento nesta área.

Alguns conceitos são ressaltados quando se trata de Saúde Mental como a seguir: “A saúde mental (ou sanidade mental) é um termo usado para descrever um nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional ou a ausência de uma doença mental”, ou em uma abordagem mais popular, mas não menos importante, ”É sentirmo-nos bem consigo mesmo e na relação com os outros. É sermos capazes de lidar de forma positiva com as adversidades. É termos confiança e não temermos o futuro”

Ambas as sentenças se completam, uma vez que a relação saudável com o mundo e com os seres que o compartilhamos, seja de que reino animal for, proporciona a adaptação necessária para manter o equilíbrio psíquico e emocional.

Isso nos faz pensar sobre o que aconteceu em uma escola no Rio de Janeiro. Um ex-aluno entrou armado na Escola Municipal Tasso da Silveira e matou doze pessoas na manhã desta quinta-feira (7), em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Um jovem aparentemente “NORMAL”, sem antecedentes ou comportamentos de violência e/ou abusos, tirava boas notas na escola, era um aluno, segundo relato de professores e antigos colegas, “calado, quieto, esquisito”.

Mas o que levaria uma pessoa a realizar um ato destes? Muitas são as hipóteses, que não cabe aqui ressaltar, vamos deixar para os especialistas. Mas vamos pensar no contexto da Saúde Mental de um ponto vista bem pessoal, vamos pensar na trajetória de vida deste sujeito, vamos nos indagar de que forma estamos vivendo e nos desenvolvendo e de que forma estamos colaborando para vida e desenvolvimento daqueles que convivemos, tanto no contexto da família, como no trabalho, na escola, na vizinhança. Vamos pensar qual é a contribuição moral e social que, NÓS–Sociedade, estamos realizando para mudanças significativas no contexto da Saúde e especificamente da Saúde Mental.

A escola é um espaço de desenvolvimento, é onde se possibilita o aprendizado, não hoje mais conhecido como educação bancária, mas que sofreu alterações e elevou a escola para um espaço de desenvolvimento intelectual e humano; não estão nossas crianças no ambiente escolar somente para aprender e apreender informações, mas para desenvolver o contato social e lidar com as variáveis que ocorrem neste ambiente, no trato com o professor e o corpo docente, no trato com os colegas e consigo mesmo, e na construção da noção de deveres e cumprimentos de regras. Desta forma, a Escola é uma das instituições que deve se preocupar com essa questão que é a Saúde Mental, administrando melhor a interação social ensinado os valores de respeito e generosidade, o apreço ao aluno, a liberdade na aprendizagem (não confundir com libertinagem), a relação professor-aluno, a valorização da pessoa que é o professor, o ambiente escolar como um todo, proporcionando um ambiente em que seus institucionalizados sintam-se seguros e se desenvolvam explorando suas potencialidades.

A Saúde Mental possui, desta forma, um atravessamento em todos os contextos de nossa vida, seja ao sermos cordiais, seja indo ao cabeleireiro e sentir-se bonita, estudando, namorando, enfrentando e resolvendo os conflitos de forma positiva, eliminando maus hábitos, assistido um filme, passeando no shopping, enfim, investimos em nossa Saúde Mental, quando investimos em nós considerando a existência de outros seres e respeitando-os em seu espaço e forma de vida. Isso é Saúde Mental, é sentir-se capaz e autônomo da própria existência e escolhas, é considerar que não estamos sozinhos, como cita John Donne.

“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.

Nós da Associação Amazonense Lezeira Baré, lamentamos profundamente o acontecido na Escola Municipal Tasso da Silveira, e fazemos este alerta para que ocorram os DESENVOLVIMENTOS E REFORMAS NAS POLÍTICAS DE SAUDE MENTAL E EDUCAÇÃO DO PAÍS, primando à valorização dos brasileiros e como já dizia o poeta Renato Russo “Dessa gente que só faz sofrer”.
Mandamos o nosso abraço mais solidário a todas as famílias e amigos das vítimas do ataque.

Rafaella Magalhães

Movimento baré em prol da saúde mental

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Já imaginou se você tivesse um surto psicótico e vivesse em uma cidade onde a maioria das instituições públicas, destinadas a lhe ajudar, encontra-se mal-estruturada e sucateada? Ou que, na tentativa de garantir o acompanhamento de seu familiar com sofrimento psíquico, necessitasse entrar numa fila, nas primeiras horas da madrugada, para tentar agendar uma consulta a ser realizada após noventa dias? Ou ainda, se fosse uma pessoa abandonada há mais de 20 anos em um hospital psiquiátrico, privada do direito de se manifestar sobre qualquer encaminhamento em relação a seu futuro? Essa é a realidade vivenciada por 12% da população manauara e, de forma ainda mais cruel, pelos 40 pacientes residentes no Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro - CPER.
A Saúde Mental é uma questão social que envolve a TODOS enquanto cidadãos, pois, está presente e influencia diretamente todas as áreas da vida - trabalho, educação, vida em família e em sociedade. Cientes da situação atual da Saúde Mental no Estado do Amazonas e da importância de uma reorientação na implementação da Reforma Psiquiátrica, as ONGs Instituto Silvério de Almeida Tundis - ISAT e a Associação Amazonense em Saúde Mental Leseira Baré se uniram para dar origem ao Movimento Baré em prol da Saúde Mental.
Pedimos sua presença, no dia 18.4.2011, em uma audiência pública na Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas, para, juntos, devolvermos a voz aos pacientes do CPER e a todos os outros portadores de sofrimento psíquico que foram silenciados e negligenciados pelo poder público e pela sociedade. Compareça!
Onde: Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas - Av. Mário Ypiranga Monteiro (Antiga Recife), Ed. Dep. José de Jesus Lins de Albuquerque, n° 3.950 - Parque Dez.
Dia 18 de abril de 2011                                   Horário:9:00hs

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